Silêncios
29.06.22, MM
Silêncios Que na alma fazem gritos Murmúrios de um vazio atroz Suplícios na casa dos malditos Que no vácuo projetam a sua voz Silêncios De quem espera e desespera O passar dos dias avante Sem fantasia, sem quimera Sem um abraço reconfortante Silêncios Numa tela em tons de branco Memórias perdidas ao vento Contempladas num qualquer banco Numa vida sem qualquer alento Silêncios Feitos de revoltas contidas Escritas em papiros de amarguras Sem asas para voar (...)