Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Fragmentos de Miguel Moreno

recordações, paixões, aventuras de quem já viajou por todo o país... a vida é bela

Entre o rio e poesia

10.08.23, MM
Entre o rio e a poesia que te escrevo Moram sentimentos que declamá-los eu não me atrevo Fragrâncias emanadas pelo meu coração  Propagadas no encanto do teu jardim Simbiose perfeita entre amor e paixão E o desejo de te ter nos meus lençóis de cetim   Esvoaçam borboletas saídas de parte incerta Rumam ao horizonte do teu terno olhar Transportam sonhos de uma janela entreaberta Melodias silábicas escritas em papiros de encantar Eu e tu Tu e eu Corpos dançando numa pauta musical Evocand (...)

Águas do rio

28.08.22, MM
Mergulho nas águas que me aconchegamSão sabedoras de todos os segredos universaisChoros e alegrias que no seu leito carregamMurmúrios, lamentos, desejos carnais e outros que taisSaudades perpetuadas que no curso de água são albergadasConhecedoras de histórias intemporaisDos amores que um dia se tornaram proibidosDas lágrimas choradas em terríveis finaisTestemunhas de encontros que se mantiveram escondidosAssim são as aguas do rio, carregadas de cumplicidadeOlhares que se (...)

E a vida passou...

12.09.21, MM
  Deixei passar as águas do rio sem nunca as abraçar Contemplei no infinito as estrelas sem nunca as desenhar Corri contra o vento sem nunca o atravessar E hoje, lembro-me das sementes que me esqueci de cultivar   Passou por mim o tempo a correr Desvaneceu-se no ar parte do meu ser Lembranças perdidas em cada amanhecer Palavras sentidas de uma boca a tremer   Tudo na vida eu vi passar Passagens do tempo que no meu corpo ficaram tatuadas Esquecimentos, alentos, sofrimentos Alegrias, (...)

Rio

06.06.21, MM
Rio… Que nos silêncios das tuas águas lês os meus pensamentos Que conheces os meus segredos e tormentos Que desnudas a minha alma dormente Sabedora do meu amor eloquente E no entanto Quando te pergunto, porquê? Remetes-te ao silêncio profundo Murmurando, conspirando, ignorando o meu mundo O meu sofrimento, o meu lamento.   As águas onde chorei já passaram Já vão distantes Retidas nas recordações dos amantes Em que apenas as memórias ficaram... Mas és rio, majestoso, corres (...)