Deixar ir
04.12.22, MM
Naquele jardim há uma árvore, imponente, viçosa, como os seus ramos verdes, como se fossem longos braços estendidos, agradecendo ao sol pela dádiva da vida. Faz porto de abrigo para os passarinhos que ali cochicham animadamente, em rituais de sedução e de acasalamento. Faz sombra para os caminhantes que ali descansam antes de prosseguirem as suas jornadas. Mas é no aconchego da noite que é cúmplice e conhecedora dos mais íntimos segredos, onde os amantes ali se encontram às (...)