Já não sinto..
21.11.21, MM
Já não sinto a eloquência das manhãs frenéticas Onde da alma brotavam silenciosamente palavras poéticas Ânsias intemporais que nas linhas do tempo ousava escrever Sentimentos eternizados no amanhecer que não consegui viver Já não sinto o corpo ardendo de desejo, do ensejo do teu beijo Já não sinto a alma cintilando, extravasando, voando Já não sinto corpo, já não sinto a alma, apenas estados hipnóticos Sonambulismos traçados por caminhos caóticos Sem rumo (...)