Desisto de ti
16.02.25, MM
Desisto de ti Como o mar desiste da areia E os pássaros já não regressam na primavera Que tragédia! Que blasfémia! Não ter do destino a rédea Que desatino! E que me dera Que desistir fosse apenas uma quimera Melodias errantes no canto de uma sereia Que se apaixona pelo seu interlocutor Apregoando em praça cheia Dor não! Sim ao amor! Desisto de ti Porque o tempo não avança Ficou empancado no relógio ancestral Que chatice! Que sentimental Ainda te olhar com os olhos (...)