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Fragmentos de Miguel Moreno

recordações, paixões, aventuras de quem já viajou por todo o país... a vida é bela

Erotismo - frenesim

11.05.25, MM
turbulências, indecências pensamentos lascivos vagueiam pelo meu imaginário lua nua, carne crua desejos primários de te ter, de te possuir de te invadir até às entranhas, estranhas? não estranhes amor quero eu os corpos entrelaçados vislumbres suados orbitando em céus estrelados vai-vem espacial até atingirmos o tal pecado original que frenesim eu em ti e tu em mim corações a bater abrandar, serenar, abraçar e por fim em ti adormecer  

Acordes

07.05.25, MM
Queria o meu “para sempre” Mas nos acordes da minha guitarra Já não soa o meu flow Nem há corpos entrelaçados  Dançando um slow E os beijos demorados  Ainda estão para acontecer  E se acontecer? Que seja mais que um prazer Que a alma não acalma Em quinze minutos de tesão  Mas a alma embala  No dedilhar de uma canção De amor, pois claro  Acordes vagueando na alma nua Que fazem o corpo estremecer Fantasias deleitadas em paixão Mas o desejo em si morre E o amor, esse Viv (...)

Mudança

05.05.25, MM
A noite foi longa, interminável  Lágrimas derramadas  Em memórias passadas   Hoje amanheceu na trivialidade das coisas simples  A saudade não perguntou por ti As águas serenaram As borboletas voltaram  Os pássaros cochicham a passagem do tempo Não querem ouvir lamentos Ecos de esperança  De quem anseia a mudança  Para melhor, pois claro Que a escuridão não alimenta o coração  E o corpo quer o toque, a paixão E a alma? Quer os bons tempos que ainda estão para vir De (...)

Hoje converso com a noite

04.05.25, MM
Hoje converso com a lua Coisas que ela não quer conversar Prometeu-me um amor de verdade  E no entanto Deixou-me na saudade A chorar     Hoje converso com as estrelas Coisas que elas não querem conversar Tínhamos os destinos traçados Amores que foram desviados Para parte incerta  Para um qualquer lugar     Hoje converso com a noite Coisas que ela não quer conversar Esconde-se no meio da escuridão  Cobardia sem coração  E como uma estaca no peito Roubou-me a (...)

Permite-te ser feliz

23.04.25, MM
permite-te poetizar sentimentos enclausurados no coração liberdade, sensualidade esvoaçando sílabas de paixão pelo corpo pela alma no aconchego de uma abraço num toque que acalma   permite-te sonhar fazer da poesia tua conselheira palavras contradizendo a razão porque quem ama, ama de coração e a mente pode ser trapaceira   permite-te beijar lábios que se querem tocar corpos que se querem entrelaçar permite-te viajar através das montanhas sagradas seguindo trilhos até ao mar sorris (...)

E se hoje tomássemos um simples café

13.04.25, MM
E se hoje tomássemos um simples café  De conversa fluída Sem o peso das palavras de outrora  Sílabas pronunciadas de forma descontraída  Conversa jogada fora Vivendo o agora Sem pensar no depois Quais dois adolescentes Que um dia um dia se apaixonaram loucamente    E se hoje tomássemos um simples café  Feito de sorrisos inesperados De toques descontraídos Da descoberta dos batimentos do coração  Acelerado, pois claro Que o amor é para se viver E o corpo quer a paixão  (...)

Espera infinita

06.04.25, MM
Tentei salvar-me,  Na espera infinita que me viesses salvar, Mas o sol não despertou naquela quente madrugada que gelou o meu coração. Não vieste ao encontro prometido.  Sobraram apenas as lágrimas que escorriam da silhueta do meu rosto, caindo desvairadas por entre papoilas delirantes.  Que triste sina! Que triste fado! Alucinar que me querias para teu amado!

Queria o beijo prometido

05.04.25, MM
Queria o beijo prometido  Entre as estrelas e o luar Sentimentos não declarados  Receios mal calculados Sem saber que te estava a amar   Queria o beijo prometido  E os passeios à beira-mar Maresias dançantes  Águas calmantes Melodias de encantar   Queria o beijo prometido  Corpos entrelaçados Deleitados numa cama de areia Oh deusa! Oh sereia! Que feitiço é esse Que me deixou apaixonado!   Queria o beijo prometido Viajar, dançar, fazer amor ao luar Ser o antídoto para as (...)

Será que ainda há lugar para o amor?

30.03.25, MM
Queria ouvir falar de sentimentos  Mas os sentimentos caíram em desuso  São meros lamentos Fantasias, utopias,  Quimeras perdidas Almas sofridas Corações sem alento   Ouço falar em estabilidade financeira  Em ter alguém para passear A lugares chiques pois claro  Que o amor sai caro E há um estatuto para pavonear Que triste ironia  Pessoas querem ser amadas Sem saber o que é amar Corações feitos de retalhos Amores cruzados Corpos alados Em camas deleitados Sem prazeres carnais (...)