Sonhos proibidos
Teus lábios adormecidos
Que os meus desejam despertar
São sonhos proibidos
São segredos escondidos
Revelados numa noite ao luar
Mas hoje a chuva cai, incessantemente
O meu olhar já não te atrai, perdidamente
Sou apenas uma alma perdida na eloquência
Voando nas asas do destino, clandestino
Sentindo a tua ausência, sem essência
Em caminhos trilhados no meu desatino
Fecho os olhos e invoco o tua presença
Mistérios ocultos que quero desvendar
Talvez amar-te seja a minha sentença
Por as leis do universo ousar desafiar
Ou talvez seja a hora de te deixar partir
Não de desistir, mas de permitir
Que nossas vidas possam avançar
De um novo amor poder encontrar
Mas será que ele vai aparecer?
Será que te vou conseguir esquecer?
Poesia XIV - Musa de Inspiração