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Fragmentos de Miguel Moreno

recordações, paixões, aventuras de quem já viajou por todo o país... a vida é bela

Silêncios

03.02.22, MM

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Silêncios

Murmúrios gritantes de uma alma revoltada

Sentimentos perpetuados numa noite de luar

Choros desassossegados pela pessoa amada

Rasgando compulsivamente do dicionário o verbo amar

 

Silêncio!

Que se cale a voz emanada do coração

Sofreguidão, solidão, sempre a mesma ilusão

Acabar o dia numa cama a chorar, desilusão

Porquê?

Diz-me apenas porquê

Silêncios enclausurados numa vida imperfeita

Caminhos descruzados em encruzilhadas perfeitas

Acordar, adormecer, sonambulismos sem sequer viver

E onde para o amor?

E onde está o teu amor?

 

Silêncios 

Que a noite não acalma

A alma

Sorrisos rasgados com brilho no olhar

Segredos que não se podem revelar

Estão guardados numa caixa de pandora

Aguardando pacientemente que chegue a hora

Aquela hora sagrada de gritar o nome da pessoa amada

Como num conto de fadas em teias amarradas

Libertar a dor, viver um grande amor

Ansiando aquele momento com ensejo

Em que os murmúrios serão silenciados com um beijo

Ardente, com desejo

De nos teus braços me envolver

De no silêncio da noite ao teu lado adormecer

Silêncios…

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