sede
Ai se tu soubesses
Deste calor que arde dentro de mim
Deste sufoco que em mim encerra
Devaneios perdidos em lençóis de jasmim
Assim
Loucuras ardentes, proeminentes
De quem enterra
Sem dó nem piedade
No fundo da tua castidade
Num rasgo de libidinosidade
Ai se tu souberes
Deste meu querer de te possuir
De te penetrar nos mais íntimos desejos
Eloquências perdidas em mil beijos
Ardentes, proeminentes
Toques assanhados
Corpos entrelaçados
Sofreguidão, tesão
Arritmias do coração
Ai se tu soubesses destes meus calores
Que me afrontam
Que percorrem as minhas entranhas em cada amanhecer
Em cada sonho desvairado
De invadir o teu pecado
De me aconchegar no teu peito, afeito
Ai se tu soubesses desta minha paixão
Desta minha sede da tua boca beber
O amor, o amor
Ai se tu soubesses o que vai no meu coração…