Rosas...
Hoje não me vieste visitar
Ao meu mundo feito de poemas
Retratos de um coração moribundo
Feito de dramas e dilemas
Eu e tu,
Personagens fictícias eternizadas em cinemas
Num enredo que nem chegou a começar
Foram apenas rosas dos teus campos a florir
Que um dia vi partir
Sem sentir o teu perfume
Degusto o néctar dos deuses na minha alma afogada
Dormências, evidências, clarividências
Reflexos perdidos das tuas ausências
Em mim, na minha alma desmoronada
Aguardando a tua chegada
Que não chega
Nem a alma sossega
E se na minha embriaguez
Fosse revelado o teu nome
Minha deusa, minha ninfa, musa de inspiração
Sílabas processadas extraídas da minha nudez
Implorando ao universo que chegue a nossa vez
De te amar
Fazermos amor numa noite de luar
Promessas perdidas em mensagens trocadas de paixão
Batimentos cardíacos processados ao ritmo do coração
Do nosso coração
Eu e tu
Tu e eu
Rosas dos teus campos a florir
Num amor que nunca esqueceu
Num sonho que nunca esmoreceu