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Fragmentos de Miguel Moreno

recordações, paixões, aventuras de quem já viajou por todo o país... a vida é bela

Já não sinto..

21.11.21, MM

já não sinto cópia.jpg

 

Já não sinto a eloquência das manhãs frenéticas

Onde da alma brotavam silenciosamente palavras poéticas

Ânsias intemporais que nas linhas do tempo ousava escrever

Sentimentos eternizados no amanhecer que não consegui viver  

 

Já não sinto o corpo ardendo de desejo, do ensejo do teu beijo

Já não sinto a alma cintilando, extravasando, voando

Já não sinto corpo, já não sinto a alma, apenas estados hipnóticos 

Sonambulismos traçados por caminhos caóticos 

Sem rumo nem direção 

Sem sem vontade nem emoção 

Aguardando o destino fatal

Traçado nas curvas da minha solidão

Em estradas vivenciadas na desilusão

 

Já não sinto vontade do choro afogar

Lágrimas escorridas que o fogo conseguiu apagar

Palavras imaginadas que no meu caderno esmoreceram

Fechadas, trancadas, eternizadas no vazio constante

Poesias desfragmentadas pelo vento agora cortante

Sentenciando esta história eternamente

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