Espero-te às oito
Espero-te às oito
Mas queria-te de quatro
E nas minhas fantasias
Enlouquecia-te no meu quarto
Olhar atrevido e tu nem fingias
Que te desnudava sem cortesias
Roupa espalhada numa noite aluada
Corpos no cio à espera do coito
Tu libertina e eu já todo afoito
Quente, ardente, já excitada
Toque eloquente, pele arrebitada
Beijos, desejos, ensejos
Nesta ânsia louca de te tocar
Invadir, sentir, de em ti emergir
Entrar e sair
Assim, mais um pouco
Deixa-me louco
Que eu prometo levar-te a ver as estrelas
Os planetas e os cometas
Assim, de quatro
Despida no meu quarto
Corpos no cio à espera do coito
Vem, que eu espero-te às oito