Delírios eróticos
Flutuo suavemente pelo inesperado
Onde onde me envolvo na névoa imaginária
Cenários feitos de nuvens de algodão
Que sensação!
Penetrar nos desejos de uma alma incendiária
Consumida pelo fogo da paixão
Vivências cometidas no pecado
Continuo mais um pouco no meu delírio hipnótico
Perdido nas curvas imaginadas do teu corpo desnudado
Olho o céu e já está aluado
E eu completamente excitado
De tanto querer o teu toque carinhoso
Surfando nas ondas da minha pele arrepiada
E eu imaginando-te aluada
Por mim
Que frenesim!
Olhares enroscados em jogos de sedução
Que excitação!
Luminescências libidinosas
Corpos entranhados por artes manhosas
Fluindo livremente
Até ao fundo do teu ser
Que prazer
Volto ao meu consciente ausente
Tentando serenar o palpitar do meu coração
Por ti, por mim, por nós
Mas em vão
Que destino atroz
Um amor que não se pode amar
Numa vida que não se pode viver
Em sentimentos que não conseguem morrer
E só queria um amor assim
Para mim
Sem destinos destroçados
Sem planetas desalinhados
Sem amantes encalhados
Num cais de perdição…
Quero as vivências daqueles que amam de coração
Eternos amantes aguardando serenamente
A chegada do sol nascente
Embalados em esperanças e eloquências
Luminescências libidinosas
Delírios eróticos
Estados hipnóticos
Olhares enroscados em toques de prazer
E só queria um amor assim
Para mim
Corações a palpitar em noites de luar
Corpos entrelaçados em lençóis de cetim