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Fragmentos de Miguel Moreno

recordações, paixões, aventuras de quem já viajou por todo o país... a vida é bela

Deem à poesia a liberdade

04.01.25, MM

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Deem à poesia a liberdade

De silenciar as armas e a maldade

De alimentar quem morre à fome

E enquanto o mundo dorme

Que se faça luz nos corações da humanidade

Mais que palavras, atitudes

Mais que promessas, virtudes

Mais do que esperar, agir

Mais do que covardia, coragem

Para que a paz não seja apenas uma miragem

 

Deem à poesia a liberdade

Ações feitas de empatia, harmonia

Escritas em linguagem de fraternidade

Que as balas sejam apenas doces nas mãos de uma criança

Que as sirenes não toquem mais alto que a esperança

Que se conforte a alma de quem mora ao nosso lado

Que se perdoe mais vezes o que ficou no passado

 

Deem à poesia a liberdade

De um novo ano abraçar

Com determinação

Sem medos de errar, de voltar a tentar

Dar asas à imaginação

Ouvir mais o coração

Viver com paixão

Versar o verbo amar

Sorrir

Ver os olhos a brilhar

O coração a palpitar

Um amor de verdade

E se não for pedir muito

Deem à poesia a liberdade