Deem à poesia a liberdade
Deem à poesia a liberdade
De silenciar as armas e a maldade
De alimentar quem morre à fome
E enquanto o mundo dorme
Que se faça luz nos corações da humanidade
Mais que palavras, atitudes
Mais que promessas, virtudes
Mais do que esperar, agir
Mais do que covardia, coragem
Para que a paz não seja apenas uma miragem
Deem à poesia a liberdade
Ações feitas de empatia, harmonia
Escritas em linguagem de fraternidade
Que as balas sejam apenas doces nas mãos de uma criança
Que as sirenes não toquem mais alto que a esperança
Que se conforte a alma de quem mora ao nosso lado
Que se perdoe mais vezes o que ficou no passado
Deem à poesia a liberdade
De um novo ano abraçar
Com determinação
Sem medos de errar, de voltar a tentar
Dar asas à imaginação
Ouvir mais o coração
Viver com paixão
Versar o verbo amar
Sorrir
Ver os olhos a brilhar
O coração a palpitar
Um amor de verdade
E se não for pedir muito
Deem à poesia a liberdade