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Fragmentos de Miguel Moreno

recordações, paixões, aventuras de quem já viajou por todo o país... a vida é bela

Confesso-me a ti, lua

15.01.25, MM

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Confesso-me a ti, lua

Todos os meus pecados

De amar uma mulher

Que não posso ter ao meu lado

E no entanto, por enquanto 

Quero continuar a pecar

O tal pecado original 

E mesmo que a sentença final 

Não me traga a absolvição 

Quero viver no eterno romance

Das noites de luar

Fazer amor, abraçar

Adormecer, acordar

Nos braços de quem me ama

No abraço de quem eu amo

 

E eu me confesso a ti, lua

Que me hipnotizo no sorriso dela

Volúpias no olhar

Que vagueiam no meu imaginário

Silhueta nua

E na verdade crua

Vivo o secreto desejo de a possuir 

O corpo, a alma, a essência

Porque no fundo ouso a indecência

De a fazer gemer, de a ouvir

Em gritos de prazer

Mas que pecado estarei eu a cometer

Por uma mulher que eu não posso ter

E no entanto, por enquanto 

Quero continuar a pecar

Porque só assim eu sei amar