Caio renasço e continuo o meu caminho
Caio, renasço e continuo o meu caminho
Os gatos tem inveja das vezes que já padeci
Nas noites os morcegos sabem que não estou sozinho
Carrego na alma todas as vezes que renasci
Caio, renasço e continuo o meu caminho
Enfrento os meus demónios com uma taça de vinho
Liberto a alma para mais um duelo
E das pedras do caminho faço o meu castelo
Caio, renasço e continuo o meu caminho
Procuro o amor debaixo de um azevinho
Os deuses dizem que estou à beira da loucura
Eros, Afrodite, amor, sexo ou ternura
Caio renasço e continuo o meu caminho
Pensamentos nefastos surgem em redemoinho
Mas das tempestades já não tenho receio
Lobos uivam na sua alcateia
Mas aqui sou eu que teço a minha teia
Sou senhor das estradas por onde vagueio