Alvorada
Ao fundo observo a alvorada a querer romper
Sentindo no rosto a fresca brisa matinal
Que me invade a alma e me faz absorver
Esta ânsia de querer viver
De querer te ver
Ouço atentamente os chilrear dos pássaros
Cochichos de quem sabe do que são feitos os sonhos
Talvez tragam até mim notícias da pessoa amada
Quem sabe até o cheiro da tua almofada
Um pouco do teu calor, do teu aconchego, do teu amor
Mas o sol já rompe a madrugada
As sombras já deixaram a floresta encantada
A brisa fresca virou ar quente
E a minha alma ficou dormente
os pássaros deixaram de cochichar
E não me chegaram contar
Do teu suave despertar…
Amanhã venho mais cedo… prometo!
Poesia II - Musa de Inspiração