Agosto
Hoje, apetecia-me sentir o teu doce abraçar
Como quem abraça a eloquência das noites perdidas
Efervescências que fazem o meu coração suspirar
Noites quentes, amores ao luar
Cabelos ao vento sentindo a brisa do mar
Respirações ofegantes em almas despidas
Histórias vividas em vielas escondidas
Hoje, apetecia-me invadir as saliências do teu corpo arrepiado
Corpos entrelaçados em melodias de encantar
Danças eloquentes em desejos que se querem libertar
“mais duas bebidas por favor”
Vamos um brinde fazer!
Ao calor, ao verão
Ao amor, à paixão e às coisas do coração
Aos beijos e aos secretos desejos
À alegria e à fantasia
À amizade, à saudade
Ao que ainda está para acontecer e nos faz querer viver
Aos pecados cometidos sob o céu estrelado!
Brindar por tudo e por nada
Quem se vai importar?
Hoje tudo é permitido
Hoje tudo pode ser vivido
Porque hoje, entra "a gosto"!