A carta que nunca te escrevi
Meu Amor,
Não sei sequer por onde começar…
Queria escrever-te os mais belos versos de amor
Pegar na viola, fazer-te uma serenata, ser o teu trovador
Declamar palavras oriundas do fundo do meu coração
Abri-lo, torná-lo transparente, para que pudesses ver
Que é este lindo sentimento que faz ele bater
Que és a minha musa, minha música, minha paixão…
Perco-me no teu singelo sorriso que me faz perder o juízo
Escuto atentamente cada palavra saída da tua boca, deixando a minha louca
Com vontade dos teus lábios beijar, de te amar…
Imagino-nos a correr pelos campos, de mãos dadas, almas aladas
Pararmos o universo por meros instantes
Olhar nos teus olhos profundamente
E no silêncio das palavras dizer-te eloquentemente
“amo-te”
Este é o sonho que nunca vivi
Esta é a carta que nunca te escrevi
Do sempre teu,
Miguel Moreno
Poesia VIIi - Musa de Inspiração